A maneira mais fácil de superar a dor é ajudar o próximo

A vivência da dor é uma experiência marcante na vida. A dor física é observada quando o corpo é agredido e a dor emocional se manifesta na rememoração de lembranças desagradáveis e que machucam os nossos sentimentos.

A dor humana é real e o indivíduo a sente como sendo sua. De fato, a dor tem um caráter marcante e subjetivo. Contanto, isso não significa que seja impossível se afastar dela.

A melhor maneira de se livrar de um pensamento dominante não consiste apenas em combatê-lo de frente, mas será necessário substitui-lo por outros pensamentos que sejam saudáveis e pacíficos. Portanto, conclui-se que a definição de novas metas, retira o foco principal da dor e ajuda a superá-la.

A superação da dor envolve a percepção que o indivíduo não é o único a senti-la. Ao seu redor, existem muitos outros em sofrimento.

O auxílio ao próximo é uma maneira de retirar o foco de si e transferi-lo à outra pessoa. Baseia-se no reconhecimento que existem outros problemas além dos seus próprios e existe um espaço além do seu – o espaço do outro.

Ao compreender a dor do seu semelhante, o ser humano se afasta de si e consegue entender a sua própria dor com maior profundidade. O indivíduo, dessa forma, desidentifica-se da dor sentida. Ou seja, ele não é uma pessoa dolorida, ela está a passar por uma dor. “Estar” sugere um estado passageiro e, como tal, poderá ser superado.

Ao mesmo tempo que o homem se desidentifica da dor, ele também esquece, por alguns momentos, de si. O foco principal se transfere para o outro e será ele que precisará de maior ajuda.

Poderá perceber que a dor do outro é, em muitos casos, maior do que a sua própria. O homem se coloca, nesse momento, na posição de assistente, imbuindo-se do forte desejo de ajudar o seu semelhante. Para atingir o seu objetivo, precisará estar bem consigo e com os seus próprios valores com o fim de transmiti-los a quem os solicita.

Evidencia-se que o caminho da superação da dor se dá pela ajuda ao próximo. É necessário fazer o bem, sem olhar a quem, pelo simples desejo de fazer a diferença na vida das pessoas e se constituir como um fator de soma para o seu progresso. O indivíduo que cresce leva o seu semelhante consigo porque não dá para ser feliz sozinho. A felicidade faz bem para a alma e, portanto, é um bem que deve ser espalhado.

Sendo assim, desejo que a felicidade que existe em você se espalhe pelo mundo e contagie os mais belos sorrisos e traga profunda paz para todas as almas.

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Saulo de Oliva

Médico, especializado em Psiquiatria. Psicólogo.

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