O Poder dos Símbolos

Semiótica, a ciência que estuda os significados da linguagem e dos símbolos, é muitíssimo conceituada e são incontáveis os estudos que sempre fascinaram os pensadores e são estudados desde a Grécia antiga (lembrando que do grego, símbolo remete à unidade, à coerência, à verdade), passando pela Idade Média e pelos filósofos iluministas. Além do mais, é certo que os símbolos possuem grande valia para a vida e a cultura de diversos povos, pois sua relevância é, sem dúvida alguma, para toda a humanidade.

Existem inúmeros símbolos com profunda expressividade em sua identidade, que atuam num contexto social, e que manifestam e alimentam o respeito e o despertar de energias dentro de nós. Sem dúvida, os símbolos carregam profundos significados, principalmente no que tangem os contextos históricos e culturais, assim como os mesmos, tentam traduzir convicções e valores.

Fato também é que estamos rodeados de símbolos por toda a parte. Sem eles, a comunicação seria escassa e não haveriam tantos registros de tempos tão remotos.

 

Basta pensarmos nas religiões com suas cruzes, bandeiras nacionais e seus elementos patrióticos, times de futebol e seus brasões, emojis, logomarcas, o próprio feng shui, entre tantas formas de simbolismos…

O mesmo ocorre com as tatuagens. Não à toa, na maioria das vezes, as pessoas pensam muito bem sobre o que desejam tatuar em seus corpos. Ou não.

Muitas vezes o ímpeto e a paixão avassaladora por algo ou alguém pode levar a tomar decisões precipitadas e isso pode gerar, lá na frente, fortes arrependimentos. 

 

Quando uma pessoa, por exemplo, tatua o nome, ou as iniciais de um crush, em determinado momento da vida e depois aquele fervor passa, vai embora, como num passe de mágica…. o que fazer? Ah, tudo bem, é só uma tatuagem?

Pode até ser.

 

Levamos conosco um pouco de história, de energia depositada, sentimentos enraizados, algum tipo de crença e valor. Se é algo que nos agrada, ótimo. Mas e quando você deseja esquecer algo que ainda continua ali, marcado na pele?

Então, para além de cuidar da saúde emocional que envolve esse contexto, seria saudável também tratar de modificar tal simbologia, código ou o que quer que aquilo representa. Por que não transformar em algo novo? Dar uma nova cara, reciclar?

Se já ajuda? Tendo a acreditar que sim.

 

É um belo jeito de dizer a si mesmo que superou.

Símbolos têm poder e podem até nos ajudar a atravessar momentos difíceis. É certo que não sejam os responsáveis por qualquer mudança ao nosso redor, mas podem evocar certas habilidades intrínsecas, que precisamos crer ou desenvolver. Então se algo lhe desagrada, para que manter? Esse pensamento deveria se estender a todas as outras atitudes que temos para com a vida.

 

Então, bóra cuidar desta simbologia toda ao nosso redor?

 


Carolina Garcia

Mãe de três meninas, Carolina é Terapeuta Cognitivo Comportamental e Astróloga - com foco nos relacionamentos e sexualidade. Sua maior motivação como profissional é questionar e compreender as emoções, os pensamentos e os comportamentos humanos, em prol, sempre, do autoconhecimento. Seu Instagram: @_astralterapy

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