Efeitos e Limites da Paixão

Ainda nos embalos deste mês de junho, famoso por suas comemorações, tais como a de Santo Antonio, no dia 13 e fazendo jus a sua lendária reputação de santo casamenteiro, além de São João, que no dia 24 deste mês marca presença com as festanças, comilanças e muitas danças típicas do nosso folclore brasileiro! Quem não ama?

E falando em amor, fato é que junho é o mês marcado pelos namorados! Comemorado sempre no dia 12 de junho, aqui no Brasil, na véspera de Santo Antonio. Embora esta data seja bastante comercial, tem seu glamour aprovado. Já em muitos outros países, comemora-se o Valentine’s Day, que teve sua origem no século V.  Uma data também bastante comercial, que cultua São Valentim, um padre de Roma condenado à morte e que defendia o direito de soldados do império romano de se casar e passou a realizar casamentos em segredo. Em seu último dia de vida, dizem que ele então escreveu a sua amada, uma linda carta de amor.

Não à toa, nesta data, a maioria das pessoas gostam de escrever uma cartinha feita a próprio punho para aqueles que amam, podendo ser um amigo(a), pois a data não se limita somente aos amantes apaixonados. Bonito né?

 

Mas bem, que loucuras e feitos você já fez por estar apaixonado por alguém?

Quais eram as sensações, seu estado de humor, físico e mental? Você se sentia uma pessoa 100% lúcida e no controle ou simplesmente perdeu todas as estribeiras?

 

Muita gente que já se apaixonou, sabe que a respiração fica ofegante, o coração bate mais forte, pois com a adrenalina no sangue, nossos batimentos chegam a 150 por minuto.

Os lábios ficam cheios e rosados, assim como a pele do rosto também ganha tons corados. 

A voz tende a ficar mais sedutora e excitante, embora as palavras saiam da boca meio bobas. Sim, o organismo esquenta. E para baixar a temperatura, seu corpo sua.


Fica difícil ter foco quando se está apaixonado, não é mesmo? Afinal, sua cabeça passa a ter apenas um tipo de pensamento. As noites são mal dormidas. Tudo gira em torno da pessoa em questão e nem sempre nos orgulhamos das ações realizadas enquanto estamos sob tal efeito.

 

Para a ciência, por exemplo, o cérebro é o grande responsável pelas diversas transformações que o corpo atravessa enquanto se vivencia esse sentimento. Ele, portanto, secreta uma série de hormônios, como a dopamina, que traz a sensação de bem-estar e estimula o ânimo e a euforia. 

 

E está tudo bem. Faz parte se apaixonar. Quem nunca?

Bom, em dias mais atuais, podemos até dizer que as pessoas têm se segurado mais para uma entrega mais efusiva, dado os tais relacionamentos líquidos, de menor entrega e intimidade, típicos desta nova geração. Ok. Este é assunto para outro artigo, porém, apesar de todos os pormenores, ainda é comum as pessoas se apaixonarem.

 

Mas atenção! Vale lembrar que tudo tem limite.

Existe o lado negro da paixão, aquela que cega. E esta, pode levar pessoas a se entorpecer e fazer uso drogas, separar ou brigar com aqueles que realmente a amam, sair de casa ou viver se escondendo e, até colocar a própria vida ou da outra pessoa em risco.
Infelizmente, quando esses extremos ocorrem, nenhum bom fruto poderá ser colhido, além de ser extremamente prejudicial à saúde dos apaixonados. Pode também ser muito danoso para as outras pessoas  envolvidas nesta situação.

Então fique de olho nos sinais que seu corpo e mente estão emitindo e, se sentir necessidade, não hesite em buscar ajuda! Um profissional poderá te conduzir por um caminho mais seguro até que esteja mais 100% preparado para lidar com a situação.

 

E quanto tempo pode durar uma paixão?

 

Você sabia que a tal da flecha do cupido tem data de validade?
Pois é! (ufa!). A paixão, segundo revelam os estudos, dura de 12 a 48 meses, o que seria considerado um tempo necessário para o fortalecimento da união – inclusive do ponto de vista do casal transar, gerar e criar um bebê. Passado o momento desta “loucura orgânica”, o corpo tende, naturalmente, a retornar ao seu estado normal. É como se o véu da paixão saísse de cena, fazendo com que ambos pudessem enxergar um ao outro como de fato são. E se a relação for realmente forte, acredite: o amor surgirá. 

 


Carolina Garcia

Mãe de três meninas, Carolina é Terapeuta Cognitivo Comportamental e Astróloga - com foco nos relacionamentos e sexualidade. Sua maior motivação como profissional é questionar e compreender as emoções, os pensamentos e os comportamentos humanos, em prol, sempre, do autoconhecimento. Seu Instagram: @_astralterapy

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