A natureza é bela, encanta os olhos e suaviza a alma. Os corações mais sensíveis a reconhecem como Grande Mãe. Como mãe, ela é generosa com os seus filhos, oferece a sua sombra nos dias quentes, serve os frutos das suas árvores como alimento e refresca o corpo nos dias ensolarados.
A Mãe Natureza se doa pelo amor profundo que sente por todos os seres. Não espera recompensa por seu ato, mas se realiza pelo ato em si – pela felicidade de se sentir útil e honrar o propósito do bem.
A natureza chora cada vez que um dos seus filhos se desvia do caminho do bem. Ela sofre, em silêncio, ao perceber a potencialidade desperdiçada no coração do homem. Sente, no fundo, que ele poderia conquistar tantos sonhos para si, mas se perde no labirinto das suas vontades egoístas.
Cada vez que vê o seu filho chorar pela má escolha feita, ela também chora junto, perde algumas das suas pétalas de brilho, mas, ainda assim, o carrega e oferece colo para secar suas lágrimas. Ela deseja, incondicionalmente, o bem do seu amado filho, a sua recomposição e, muitas vezes, até esquece de si – oculta-se para cuidar do outro com o amor terno que acalenta a alma e traz a sonhada paz.
O homem cambaleia na tentativa de dar o primeiro passo para seguir em frente. O passado ainda se faz presente na sua memória, o medo de falhar novamente o atormenta, a culpa o desgasta e dá nós fortes nas suas pernas, imobilizando-o para o próximo passo – para o futuro que o espera à frente, o caminho que precisará trilhar para autorealizar-se.
A sua essência anseia por algo grande e sem nome. Algo que ele ainda não realizou, mas que consegue entrever nos seus sonhos mais límpidos. Só que o homem tem o estranho hábito de procurar nas coisas que o cerca a felicidade, mal percebe ele que a felicidade é uma conquista da sua essência e já está guardada em si. Quando olha para dentro, retira o véu dos seus olhos e enxerga melhor a sua companhia.
Ah, e que doce companhia! E há quanto tempo estava fugindo de si mesmo? Essa é a pergunta que a sua alma lhe faz.
A alma o recebe com uma saudação amiga, enlaça-o para dentro de si e enriquece a sua vida com sentido. Um novo sentimento brota no seu peito, recupera a força para a caminhada e segue em frente para a conquista do seu ideal.
Percebe, contudo, que para realizar-se não poderá caminhar só, será necessário levar junto com ele os seus companheiros de jornada. O homem caminha para a felicidade ao fazer o bem ao seu próximo, reconhecendo-o como um irmão que necessita de cuidado e de uma mão amiga para levantá-lo.
Cada vez que socorre uma alma, o homem eleva a sua capacidade de amar. E quanto mais ama, mais se aproxima da sua verdadeira natureza. Reconhece-se como um ser de paz, livre para o cultivo do bem e irmanado com a Mãe Natureza.
Cada gota de lágrima derramada pela Mãe Natureza, transformou-se em flores. Ela seca as próprias lágrimas ao descobrir que o seu filho encontrou o caminho.
E, no belo jardim da vida, ressurge o amor e a luz da esperança.
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