Como pode uma coisa tão simples como dormir com cobertores pesados ser uma solução para o estresse, ansiedade, insônia e mais? Vamos entender…
Quando a cama está desarrumada, de maneira que você não fique confortável, devido a esse desconforto, você acaba tendo insônia, e rapidamente seu cérebro cria uma longa lista de questões secundárias que se tornam rapidamente suas principais preocupações, o que não é bom, pois se você ficar pensando nelas, além de ter esses problemas, vai acabar adquirindo todos os outros acarretados pela privação do sono. Falta de sono, se for medicamente relacionada ou orientada a ansiedade, pode acabar com seu funcionamento normal durante o dia. Concentração torna-se difícil, a produtividade no trabalho ou na escola começa a ser prejudicada, o estresse toma conta de sua mente, e você também desenvolve o risco de ter problemas graves de saúde.
A profunda estimulação táctil, pressão (ou DPTS) é um tipo de terapia que quase qualquer um pode fazer e se beneficiar. Semelhante ao recebimento de uma massagem, a pressão exercida sobre o corpo tem vantagens físicas e psicológicas. De acordo com Temple Grandin, Ph.D., “Pressão toque profundo, é o tipo de pressão de superfície que é exercida na maioria dos tipos de toque firme, segurando, acariciando. Terapeutas ocupacionais têm observado, que um toque muito leve alerta o sistema nervoso, mas a pressão profunda é relaxante e calmante. “
Tradicionalmente, cobertores pesados são usados como parte da terapia ocupacional para crianças vítimas de distúrbios sensoriais, ansiedade, estresse ou problemas relacionados ao autismo. “Em atendimento psiquiátrico, cobertores pesados são uma das nossas ferramentas mais poderosas para ajudar as pessoas que estão ansiosas, e, possivelmente, à beira de perder o controle”, diz Karen Moore, OTR / L, terapeuta ocupacional em Franconia, NH
Então, como isso funciona?
Os moldes do cobertor pesado para o seu corpo, é como um abraço caloroso. A pressão também ajuda a relaxar o sistema nervoso. É uma terapia totalmente segura e eficaz para o sono e relaxamento, e o melhor, sem uso de medicamentos. Psiquiatria, traumatologia, geriatria, são unidades hospitalares que já usam essa técnica para acalmar a ansiedade do paciente, e promover um sono profundo.
Quando a pressão é aplicada com cuidado no corpo, estimula a produção de serotonina, o que eleva o seu humor. Quando serotonina naturalmente converte a melatonina, seu corpo entendo como sinal para descansar.
Cobertores pesados, normalmente vem com pastilhas poli plástico que são costuradas em compartimentos em todo o cobertor para manter o peso adequadamente distribuído. O peso do cobertor atua na terapia do toque profundo, e age sobre os receptores sensíveis, localizados em todo o seu corpo. Quando estes receptores são estimulados, o corpo relaxa e se sente mais seguro, estudos clínicos sugerem que, quando os pontos de pressão profundas são acionados eles fazem com que o cérebro pare de aumentar a produção de serotonina.
Mais do que apenas insônia e ansiedade!
Depressão, ansiedade, agressividade, TOC, estresse pós traumático e transtorno bi-polar, têm sido relacionadas a baixos níveis de serotonina no cérebro, e está técnica é eficiente para ajudar nesses casos, além disso, as pessoas que lutam com a depressão, manias, ansiedade, traumas e paranoia, relataram alívio de sintomas.
Cobertores pesados tem supostamente ajudado pacientes que sofrem de uma série de diferentes doenças e distúrbios, de autismo, a síndrome de Tourette, Doença de Alzheimer, paralisia cerebral, síndrome de pernas inquietas, e até pode ajudar a aliviar os sintomas da menopausa!
Usando cobertores pesados
O peso do cobertor vai depender do seu tamanho e de sua preferência pessoal, mas o peso normal para adultos é de cerca de 6kg a 13kg no cobertor. Os especialistas recomendam que procurem orientação de um médico ou terapeuta ocupacional, caso você tenha uma condição médica. Não use cobertores pesados, se você atualmente está sofrendo de um problema respiratório, circulatório, ou problema de regulação de temperatura.
