Sec. XVIII surge a corrente de pensamento no campo da sociologia por Augusto Comte, conhecida como o positivismo, na qual compreende que para uma evolução da sociedade é necessário que os conhecimentos científicos (observação e experimento) sejam tidos como a fonte segura do conhecimento e não os mitos, crenças populares ou o que a igreja por si dizia como verdade, logo a ciência que é a fomentadora do conhecimento verdadeiro, ou o que mais se aproxima da verdade.
Na década dos anos 10’ do no novo milênio, com a expectativa melhorando, a grande preocupação do momento é: melhorar a qualidade de vida, seja controle de peso, seja evitando doenças em uma idade precoce e até mesmo a busca por soluções pelo fantasma que veio a tona no nosso milênio: A depressão, esta que a OMS já afirmou que seria a maior epidemia da década de 20’ do novo milênio, e ai está, se tornou, no campo científico já há um consenso do que seria a depressão e qual seriam suas ações nas pessoas, uma breve introdução a essa epidemia concluíram que: a depressão é um distúrbio da produção de neurotransmissores , segundo o escritor do livro raízes da depressão, Marcos de Souza Borges, os neurotransmissores são mensageiros químicos que favorecem a comunicação entre as células do sistema nervoso, e com isso a depressão pode ser causada por dois tipos de situação: a) escassez, quando há uma deficiência crônica na produção destes neurotransmissores e b) problemas na modulação, o organismo ora produz em demasia, deixando a pessoa em estado de euforia, ora produz pouco deixando a pessoa deprimida, o transtorno depressivo bipolar. Sabendo isso, logo a psiquiatria clássica conclui que: para solução desse fantasma seria necessário à regulamentação desses neurotransmissores no sistema nervoso do paciente enfermo.
Os principais neurotransmissores são: serotonina, noradrenalina GABA, dopamina, acetilcolina, entre outros. Os mais conhecidos são a serotonina, dopamina e a noradrenalina; a primeira melhora o humo e as outras duas proporcionam energia e disposição.
A psiquiatria clássica tinha como passar drogas preceituadas para tentar resolver o problema de produção dos neurotransmissores, questão é que o problema foi aliviado, mas não resolvido, a epidemia mantém-se sem ser combatida e novos estudos foram realizados, como a medicina ortomolecular, que utilizam substâncias que atuam aumentando a produção de serotonina sem impedir a receptação natural pelo organismo, substâncias como o triptofânio, um aminoácido que é encontrado nas proteínas do leite, carne e ovo, tendo grande eficiência na formação da serotonina e melhorando os sintoma da depressão, no entanto se houver uma dieta pobre em carboidratos pode ocorrer alterações no humor, logo é necessário um equilíbrio na ingestão destes nutrientes., pois o níveis cerebrais de serotonina são dependentes da ingestão de alimentos fontes do aminoácidos triptofânio e de carboidratos.
O carboidrato por sua vez leva o aumento de insulina, que auxiliam na limpeza dos aminoácidos circulantes no sangue e facilita o triptofânio chegar ao cérebro.
Sabemos que o problema da depressão é muito complexo e que a cada novos estudos que visam a solucionar essa doença que atingem mais de 20% da população mundial, segundo a OMS, se fazem necessários, também é importante adquirimos conhecimento para termos recursos para resolver esse problema, hoje “muitas pessoas que atualmente vivem à base de antidepressivos necessitam, na verdade, de uma profunda investigação sobre suas condições de nutrição, digestão, e absorção”¹.
Outras fontes de aminoácido de triptofânio.
- Iogurte desnatado
- Queijos brancos e magros
- Carnes magras
- Peixes
- Nozes
- Banana
- Arroz
- Feijão
- Lentilha
- Castanhas
- Abacate
- Soja e derivados.
E fontes de bons carboidratos.
- Pães e cereais integrais
- Biscoitos integrais
- Massas integrais
- Arroz integral e selvagem
- Legumes
- Frutas
- Mel
Já dizia um antigo proverbio popular: “Faça do seu alimento, seu remédio”.
Referências bibliográficas :
Raizes da Depressão, De Souza, Marcos. Almirate Tamandaré, PR Jocum Brasil,2011.
¹ Raizes da Depressão, De Souza, Marcos. Almirate Tamandaré, PR Jocum Brasil,2011. Pg 16