O trabalhador do bem semeia o amor e colhe a felicidade

A felicidade é um ideal que todos querem alcançar. Há quem passe a vida inteira à sua procura, sem, no final das contas, encontrá-la. Afinal, o que devemos fazer para que a felicidade seja uma parte integrante da nossa vida?

A primeira lição está em saber que não se alcança a felicidade através da sua busca. Pelo contrário, encontra-se a felicidade no momento que não se está à sua procura.

A felicidade não deve ser uma meta a ser conseguida a qualquer custo, mas surge como produto do cultivo de virtudes. A busca, portanto, centra-se na construção dos valores éticos humanos. Para tanto, o indivíduo se preocupa com o seu estado de ser um homem melhor e mais valoroso. Não há problema em ter objetos de valor, mas não pode permitir que os objetos o controlem e determinem o seu estado de ânimo.

Propaga-se que o ser humano precisa ter sucesso e vitória sobre alguém. O materialismo recolhe o homem no egoísmo e na separatividade da humanidade. Os seus interesses se voltam apenas para si, não incluem o outro em uma experiência mútua de sucesso e felicidade.

A lógica de que apenas um pode vencer e ser feliz na vida não se sustenta. O indivíduo percebe que quanto mais se inclina para dentro, maior é o amor que sente por todas as coisas e maior é a felicidade no íntimo. Realiza-se na condição de ser humano ao se propor à tarefa de amar verdadeiramente o seu semelhante.

A sua capacidade de sentir se torna mais aguçada e a sua compreensão acerca dos sentimentos humanos mais dilatada. Desenvolve-se a empatia, a aceitação das diferenças e o desejo altruísta de bem querer o seu próximo. O homem que trabalha para o bem e o amor se integra à unidade e caminha para o seu centro divino. À luz da sabedoria divina, sente-se unido à todos os seres do universo e feliz na sua missão de semear a paz.

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Saulo de Oliva

Médico, especializado em Psiquiatria. Psicólogo.

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