Experimento mostra o que acontece quando pessoas inocentes passam dois meses na cadeia

Cada vez mais o encanto por comportamentos sociais toma conta da rotina de entretenimento das pessoas que consomem televisão com frequência. Por mais que alguns formatos já não tenham o mesmo sucesso de alguns anos atrás, as produtoras sabem que o investimento em programas que tratam de problemas e situações supostamente reais intrigam e provocam o público de maneiras inovadoras.

Foi pensando nisso que os produtores do programa 60 Days In, do canal A&E, decidiram apresentar a rotina de um presídio. O diferencial aqui é a inclusão de sete participantes voluntários que foram tratados como prisioneiros reais, sem o conhecimento dos outros detentos ou funcionários da prisão.

Cada um dos participantes recebeu um nome e um crime falso, com o conhecimento da produção e do xerife responsável pelo presídio Jamey Noel. Aos presos e funcionários que não tinham informação da real intenção do projeto, foi dito que haveria uma série sobre presos pela primeira vez sendo filmada ali. Nem mesmo os próprios participantes sabiam quem eram os outros voluntários dentro do programa.

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Os episódios foram gravados no fim de 2015 e foram ao ar, nos Estados Unidos, no início de 2016. Os sete inocentes presos pela própria vontade eram tratado como prisioneiros comuns, mas podiam utilizar uma frase de segurança ou códigos em formas de ação que informariam algum desejo à produção. Caso se sentissem ameaçados, eles poderiam dizer que estavam sentindo falta de café ou colocar uma toalha sobre a cabeça.

As motivações para os voluntários foram as variadas, mas naturalmente envolviam o interesse em conhecer o sistema prisional. Zac queria trabalhar como agente de polícia e Tami já era uma policial; Robert era um professor querendo mostrar aos seus alunos o perigo de ir parar atrás das grades; Maryum era uma assistente social com a intenção de impedir que jovens cometam crimes – ela também é filha do famoso boxeador Muhammad Ali -; Isaiah teve o irmão preso e queria viver as mesmas experiências; Jeff trabalhou como segurança e viu muitas pessoas indo para a cadeia; e Barbra era uma militar que queria compreender o sistema prisional pois nunca havia pisado numa cadeia.

Rapidamente, a realidade passou a atingir os voluntários presos. Dos sete participantes, cinco chegaram até o fim do tempo proposto. Robert abandonou o programa após uma semana. Depois de tentar adulterar uma câmera, foi mandado para a solitária e depois alegou que estava doente e não poderia voltar ao programa. Já no caso de Jeff, o abandono aconteceu depois que ele foi agredido por um prisioneiro real.

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Para as mulheres, a experiência foi de muito aprendizado. Barbara relatou que os dias na prisão a fizeram valorizar muito mais o relacionamento com sua família, enquanto Tami decidiu se aposentar da polícia. Ela relatou que depois de 21 anos prendendo pessoas, não conseguiria continuar a fazer isso depois de conhecer a realidade da prisão. Maryum acabou conseguiu fazer algumas análises durante a jornada e fez relatos sobre a situação de consumo de álcool por detentas.

Do lado dos homens, Zac conseguiu se envolver bem com a população da prisão e chegou a conseguir informações importantes sobre estratégias entre os prisioneiros e contatos internos. Ele também se aproximou muito de Isaiah, ainda que nenhum dos dois soubesse que o outro era um dos participantes do programa.

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O programa teve uma segunda temporada gravada antes mesmo da primeira ir ao ar, para que o mistério pudesse ser mantido. Agora, a nova temporada está no ar nos Estados Unidos, com novos voluntários e novas experiências. Será que você toparia uma aventura dessa?

Fonte: Fatos


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