Entramos em um time de países que pesquisam o perfil genético da ELA, a doença de Stephen Hawking

Paula Falluh era modelo e adorava esportes. Certo dia, notou que perdia a força nos músculos. “Eu tropeçava do nada, caía no meio do exercício”, diz. Logo veio o diagnóstico: esclerose lateral amiotrófica (ELA). A doença destrói progressiva e irreversivelmente os neurônios motores, responsáveis pelos movimentos do corpo. Agora, Paula e outros 12 mil brasileiros ganharam uma nova esperança com a participação do país no Project MinE, pesquisa internacional que busca entender o perfil genético da ELA.

Por causa da variação genética da doença, o estudo precisa de muitos voluntários para definir o perfil de genes e, assim, achar uma cura. Para isso, pesquisadores nos Estados Unidos, Holanda, Suécia, Austrália, Israel, Portugal, Irlanda e Brasil analisam os genomas de 15 mil pacientes com ELA não hereditária ao redor do mundo para compará-los com os de 7,5 mil pessoas sem a doença.

A participação brasileira permite que o Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo tenha acesso a uma grande variedade de sequenciamento de genomas e faça pesquisas paralelas. “É um projeto importante, mas custa cerca de US$ 550 mil”, diz Miguel Mitne, coordenador de pesquisas do Instituto Paulo Gontijo, o braço brasileiro do estudo. Em alguns países, a pesquisa é realizada com o dinheiro arrecadado do desafio do balde de gelo, que teve apoiadores como Bill Gates. “Aqui, não tivemos muito sucesso, contamos com o apoio da população e de empresas privadas”, explica.

Via Revista Galileu


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