Há quem vá ao mercado pensando em comprar apenas o básico e volte com sacolas cheias de coisas que nem precisa, sem entender o motivo disso acontecer.
Saiba que tudo ao seu redor no supermercado está ali por um motivo; fazer você levar. Os truques de marketing estão escondidos por todos os cantos… e aqui iremos desmarcar alguns.
Qual a probabilidade de um jovem tirar uma foto para postar no Instagram do ‘Madalena’? Muito menor do que do Cupcake, não é? Os alimentos mais comuns passam por uma espécie de ’remodelação’. O truque é mudar um pouco a receita, melhorando a aparência do produto e o transformando em muffins e cupcakes, o que valoriza consideravelmente o valor do produto.
- O uso da noção de ’família’. As associações com a família e a infância, em geral, são boas. Quando pedimos um ’caldo da vó’, esperamos inconscientemente que este alimento nos leve à infância. Veja, por exemplo, como os jurados de programas gastronômicos dizem que tal comida lembra a infância.
- A descrição apetitosa. Este artifício ajuda a dar água na boca e a formar o desejo de comer. Como não sentir vontade depois de ler a frase: ’pão quente com crosta crocante’? E se for da Provença, parecerá ainda mais saboroso.
- Localização. O menu tem uma área especial que chama a atenção em primeiro lugar, que fica na sua parte superior. Por isso restaurantes colocam ali os pratos mais caros e as imagens mais apetitosas.
- Tons quentes. Esses tons estimulam o apetite mais do que os outros.
- Manipulações do valor. O preço pode desestimular uma venda imediatamente. Os proprietários de restaurantes mais inteligentes sabem disso. Então, muitas vezes, a unidade monetária (expressão ’reais’ , por exemplo), não é indicada no menu.
Usam do nosso hábito de comparar as coisas para a manipulação. Se alguns clientes consideram alguma mercadoria muito cara e não as adquirem, os anunciantes colocam estrategicamente um produto semelhante de preço mais elevado ao lado dessa mercadoria. Assim, quando comparado com o primeiro, esse produto já não parecerá tão caro e fica mais confortável para o comprador adquirir o produto, achando que fez um ótimo negócio.
Um dos truques que também funciona muito é criar uma história em torno da mercadoria, como se fizesse parte dela. E não precisa necessariamente fazer sentido. Por exemplo, na década de 1990 era popular no exterior comercial do Milky Way (Via Láctea), em que o chocolate flutuava no leite. Qual é o sentido disso? Nenhum. Mas funcionou com o Milky Way, aumentando suas vendas.
- O preço vermelho está sempre associado aos preços reduzidos. Mas nem sempre é o caso. O valor pode permanecer o mesmo e etiqueta vermelha é apenas um papel colorido.
- Carrinho grande. É um truque famoso para que as pessoas comprem mais bens do que precisam. Na essência, é o mesmo truque do prato gigante usado por alguns restaurantes por quilo.
- Orientação da esquerda para a direita. Em muitos supermercados, o movimento dos clientes é organizado na direção contrária ao sentido horário. Sempre que viramos para à esquerda, nosso olhar cai no meio da parede da nossa direita. Precisamente nessa área são colocados alimentos que estão vencendo ou os produtos mais caros.
Você já percebeu que nos comerciais de goma de mascar sempre são usadas duas unidades? Esta estratégia foi criada justamente para fazer as pessoas acreditarem que é a maneira correta de mascar chiclete. Assim, inconscientemente, o consumo aumenta duas vezes e os fabricantes podem vender mais. O mesmo acontece com alguns medicamentos e vitaminas.
O termo técnico é obsolescência programada. Em 1957, a empresa Henckels International lançou descascadores de batata para. Eles eram tão resistentes, que as donas de casa compravam o produto apenas uma vez na vida. Dessa forma, as vendas foram muito baixas.
Outro truque bastante clássico é dar mais importância às mercadorias criando novos tributos. Por exemplo, digamos que o shampoo contenha extrato de flores exóticas, mesmo que se trate de uma gota e que o benefício dessas flores seja duvidoso. Outro truque é mencionar que o shampoo é recomendado por todos os cabeleireiros de Paris.
Acontece que os bens para mulheres e meninas custam 7% a mais do que os mesmos produtos para homens e rapazes, embora sejam praticamente idênticos, mas de cores diferentes. Esta diferença de preço é chamada informalmente pelos marketeiros de ’imposto cor de rosa’ ou ’custo mulher’ e foi batizada assim porque as mulheres são melhores compradoras do que os homens. Isso se aplica especialmente aos shampoos, produtos para raspar os pelos e para os bebês.
Fonte: Incrível Club