É provável que em uma roda de conversa entre amigos você já tenha ouvido comentários tais como: “Ah, os homens não prestam! Todos são iguais, só mudam o endereço!” Muitas vezes essas conversas surgem como uma brincadeira ou podem verdadeiramente se tornarem mais sérias ao serem expressos sentimentos dolorosos, frutos de uma decepção amorosa.
Independentemente do motivo em questão, a principal ideia que se propaga por de trás desse discurso é que os homens são incapazes de serem fiéis a uma só mulher. Mas, afinal, por que os homens traem as mulheres?
Amor egoísta
Todos nós já fomos egoístas em relação ao amor. Na nossa infância passamos por uma fase captativa das emoções em que queremos apenas receber afeto. Pelo fato da criança se sentir fraca e indefesa, nutre uma forte necessidade de se sentir cercada por uma segura barreira protetora. Na medida que se desenvolve, aprende que precisa não apenas ser amada e protegida, mas também amar e proteger.
Muitos homens estacionaram a sua maturidade afetiva lá nas primeiras fases do seu desenvolvimento. Carregam consigo uma imensa satisfação em conquistarem as mulheres, despertarem o seu amor para fugirem dele em seguida. É como se buscassem continuamente uma fonte inesgotável de amor.
Medo de crescer a fazer escolhas
Muitos homens resistem a se tornarem maduros. Ao serem confrontados com as responsabilidades da vida adulta, recuam os seus passos e desejam mais do que serem eternamente jovens.
Esquivam-se de enxergarem que a escolha se tornou necessária e que existem implicações decorrentes do fato de escolher. Há, portanto, uma enorme dificuldade de escolherem uma só mulher para as suas vidas, já que se sentem perdendo as vantagens de outras possibilidades amorosas.
Prisão materna
Percebe-se que os homens que ficam trocando excessivamente de parceiras apresentam uma dificuldade de se desvencilharem simbolicamente das suas mães. É como se procurassem no amor de todas as mulheres, o amor de uma só mulher – aquela que preencheria todas as suas necessidades, um retrato simbólico do que as suas mães representaram no momento que mais precisavam de cuidados.
Falta de confiança