7 Coisas sobre a vida que é mais válido desaprender

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Às vezes, chegamos em um momento na nossa vida em que é bom e preciso rever o que pensamos.  É importante analisar se tudo aquilo que sempre lhe falaram realmente lhe faz bem. Se o resultado for positivo, se realmente lhe fizer bem basta seguir em frente. Porém, se não fizer bem, é sinal que está na hora de arrancar as raízes, quebrar os galhos e preparar a terra para novas ideias mais sadias. É um processo difícil, mas a gente chega lá.

Algumas ideias são plantadas em nossas vidas desde que somos muito pequenos, como se fossem uma sementinha. Assim nasce uma cultura, um pensamento em larga escala, um comportamento padrão. Por isso, é muito difícil desconstruir uma ideia que foi imposta, depois germinou e virou uma árvore com raízes fortes. Chega uma hora em nossa vida que é bom rever o que aprendemos.

1 –  Idade

Sempre lhe falaram sobre idade. Com 18, nem lhe dão valor apesar de você se achar adulto o suficiente. Com 20 você é um idiota que não sabe nada da vida, com 25 você é um perdido. Com 30 não dá mais pra fazer isso; com 40 não dá mais pra fazer aquilo. E assim vai essa cantilena. Quando, na verdade, idade é o que menos importa. Aprendi a não perguntar a idade de ninguém. Não me importa quantos anos as pessoas têm e, sim, as experiências que tiveram.

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2 –  Trabalhar com o que se gosta é a fórmula da felicidade

Essa dica é essencial para levar uma vida repleta de felicidade, mas nem de longe ela é a solução dos problemas. Trabalho dá trabalho. Tem dias que você vai querer ficar dormindo até mais tarde. Noutros dias vai desejar morar para sempre numa ilha distante. Mas tenha a certeza, de que tudo seria muito pior se você gastasse seus dias em um trabalho sem amor.

3 – Felicidade só é boa quando é compartilhada

Você não precisa dividir sua felicidade com uma única pessoa pensando que ela vai entender todos os seus desejos. A felicidade deve ser compartilhada nos momentos de felicidade. E, no final das contas, ela está em todos os detalhes: quando você aprende uma coisa nova, quando compartilha uma experiência em que você consegue acessar a memória da outra pessoa e, de repente, parece que você também estava lá.

 Quando você ri muito de alguma coisa por muito tempo, por mais que já tenha perdido a graça, você continua rindo porque a outra pessoa também ri. É maravilhoso quando você ajuda alguém e ela agradece. Ou quando você cruza com alguém que não vê há muito tempo e lembram histórias. A felicidade deve ser compartilhada com pessoas assim, várias vezes ao dia. Nas nunca compartilhar com uma única pessoa. E, claro, a felicidade deve ser compartilhada com você também. Quando você fica ouvindo a mesma música no repeat, lendo um livro que lhe tira da rotina. Até quando você pensa deitado na cama com os pés apoiados na parede é uma forma de compartilhar.

Você pode ser feliz várias vezes ao dia. Não precisa, necessariamente, estar apaixonada pelo seu par. Por isso o mais legal é se apaixonar várias vezes ao longo da vida. Quem sabe pela mesma pessoa, ou talvez por várias. Mas o certo é se apaixonar  por você mesma. O importante é lembrar que você é sempre várias personagens em você mesma e, assim, ser a melhor companhia para si. Essa, sim, é uma belíssima forma de compartilhar sua diversidade; consigo mesma.

4 – Felicidade plena

Não sei quem colocou na nossa cabeça essa ideia de que um dia vamos alcançar a tal felicidade. Já viram a peça “Esperando Godot”, de Samuel Beckett? Tudo bem, ela foi uma peça escrita depois da segunda guerra mundial e talvez quisesse dizer muito mais do que isso, mas a moral da história é que os dois personagens passam a peça inteira esperando por Godot, mas ele nunca vem. A peça inteira é uma discussão sem fim de cadê o tal doGodot. Sei que é clichê essa coisa de“sua vida passa enquanto você procura a felicidade”,mas é verdade. Não perca tempo.

A felicidade que você tanto almeja já está aqui, escondida em algum lugar que você não consegue ver. Ela mora nos pequenos detalhes. Se você parar pra observar, tudo é mágico, tudo se conecta. Tudo é útil porque tudo é um presente. Você usa isso da forma que quiser. Eu tive um professor que falava que pra saber se você tem uma vida feliz, basta observar como você se sente aos domingos. Se estiver muito bem, mesmo sabendo que no outro dia é segunda-feira, você é uma pessoa feliz. Criei uma teoria em cima disso: domingo é o dia que você mais precisa focar no presente, senão ele escapa rápido. Se você aprendeu a lidar com os domingos, você aprendeu a viver o momento presente. Bingo!  Muitas doses de felicidade no seu dia a dia, sem essa lenga-lenga de feliz pra sempre. Ninguém é feliz ou infeliz o tempo todo.

 5 – Par perfeito

Não é fácil encontrar o par perfeito em outra pessoa. Vou mudar o foco: eu sou a única pessoa que convive comigo 24 horas por dia. Então eu tenho que ser meu par perfeito pra me aturar em todos os dias. Se você agir pensando assim todo mundo vai parecer menos problemático e, de repente, você vai perceber que é mais compatível com os outros do que imaginava. Sabe de uma coisa? Aquela história de que o que te irrita no outro, na verdade, são os seus defeitos que você não conseguiu trabalhar. Então, resolva-se primeiro, depois procure alguém que seja perfeito pra você.

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6 – Namorar é ter alguém pra você

Em primeiro lugar ninguém é de ninguém. Todo mundo traz uma história de vida antes do novo relacionamento; outros amigos, outros sonhos, outras rotinas. Não é por que você encontrou alguém que agora deve tudo a ela. Ninguém tem o direito de invadir o espaço do outro, sistematizar o que o outro deve fazer, ficar chateado quando o outro não lhe quer para acompanhar no seu programa de índio. Namorar é dividir é, acima de tudo, um jeito de  compartilhar todas as coisas.

7 – Seus pais sabem o que é melhor pra você

Não é bem assim, nem sempre. Existem pais que nunca sabem o que é melhor para os filhos. Muitas vezes é por falta de visão da vida moderna ou, então, por não saber interagir com seus sonhos. Eles, como qualquer outro ser humano, podem errar, e certamente sabem mais sobre eles.

Texto de Marcela Pilanço via Obvious


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