A cantora Katy Perry lançou no final de agosto seu sexto álbum, intitulado Smile. O projeto conta com a marca registrada de Katy: cheio de brilhos, cores e alegria. No entanto, a gravação ocorreu durante um período de depressão da cantora. Mas ninguém notou que a artista estava sofrendo. Katy sofreu da depressão atípica, transtorno que, diferentemente do quadro clássico da depressão, está presente mesmo quando o paciente manifesta sinais de alegria e de bom humor. Em termo leigo, é a depressão sorridente. “O paciente reage a estímulos positivos. Quando algo de bom acontece, pode demonstrar bom-humor, uma certa alegria. Contudo, retorna ao estado deprimido assim que o impacto passa”, explica o psiquiatra Fernando Fernandes, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Há um perfil mais suscetível a desenvolvê-la?
Pessoas que possuem mais sensibilidade às oscilações nas relações interpessoais são propensas, uma vez que costumam sofrer com reações negativas, como rejeições.
Uma depressão atípica pode ser tornar uma melancólica?
A depressão é uma doença psiquiátrica heterogênea e pode se manifestar de várias formas ao longo da vida. Por essa razão, o paciente pode sofrer com a melancólica, atípica e outros tipos de depressão.
Tratamento
Como toda doença, é necessário procurar ajuda médica. Dependendo do caso, pode ser preciso o uso de medicamentos.
(Fonte: Agência Einstein)
Via Revista Galileu