Ao pegarmos um resfriado ou sentirmos uma dor de cabeça, na grande maioria dos casos, acabamos nos medicando por contra própria. O que muitas pessoas acabam não se lembrando é que tomar remédios por conta própria, independentemente da finalidade, pode ser bastante perigoso. Tal hábito pode gerar desde efeitos colaterais leves, como problemas mais graves devido a interações medicamentosas.
O acompanhamento médico é de suma importância para o sucesso no tratamento de qualquer enfermidade. Pensando em alguns dos mitos que foram criados ao longo do tempo a respeito dos medicamentos, hoje, preparamos uma lista para vocês com alguns dos mais comuns mitos nos quais, ainda hoje, as pessoas facilmente acreditam. Confira!
1 – Homeopatia é algo completamente inofensivo
Muitas pessoas tomam medicamentos homeopáticos com a ideia de que eles são totalmente inofensivos. Entretanto, eles possuem princípios ativos em suas formulações que, com o tempo, podem se acumular em seu organismo e causar efeitos colaterais. Além da possibilidade de interações medicamentosas que podem alterar o curso do tratamento. Sem falar que essas medicações podem ser produzidas fora dos padrões de qualidade.
2 – Quanto mais caro a medicação, melhor ela é
A ideia de que, quanto mais caro, melhor é o produto, está bastante enraizada na mente das pessoas. E se tratando de saúde, melhor não pensar em economia. Porém, as medicações possuem seus similares, geralmente custando mais barato, e ao mesmo tempo, são tão efetivos quando os ditos medicamentos referência. No entanto, é importante ressaltar que não se deve substituir a medicação prescrita por seu médico por conta própria. Na dúvida, é melhor consultá-lo.
3 – Fitoterapia é melhor do que medicamentos industrializados
As pessoas estão acostumadas a supor que ingredientes naturais são inofensivos e por isso não produzem efeitos colaterais. Na verdade, essas medicações à base de plantas podem desencadear alergias, envenenamentos, entre outras reações imprevisíveis. Isso ocorre porque algumas plantas podem conter substâncias tóxicas e alcaloides. Portanto, essas medicações não devem ser utilizadas sem o acompanhamento de um médico.
4 – Você pode combinar diferentes tipos de tratamento
Muitas pessoas acabam misturando diversos medicamentos ao mesmo tempo, na esperança de alcançar uma rápida cura para suas enfermidades. O que muitas pessoas desconhecem são os riscos que essas misturam podem representar para saúde. Mesmo uma medicação produzida com ingredientes naturais pode sim causar problemas caso ocorra alguma reação pela combinação com outra medicação.
5 – O médico se enganou ao prescrever algo diferente da bula
É perfeitamente natural que um médico prescreva uma medicação ou dosagem diferente do que está indicado na bula. Ou, por exemplo, prescrever uma medicação diferente da que você é acostumado ou nunca a utilizou para tal finalidade. A probabilidade do médico estar fazendo errado é bem pequena. Muito provavelmente, ele apenas está lhe prescrevendo algo se baseando em sua experiência e para combater algo em um caso específico.
6 – Se não havia alergia prévia então você não irá desenvolvê-la
Qualquer tipo de reação alérgica, incluindo de medicamentosas, pode ocorrer em uma pessoa que não era propensa a ela anteriormente. Preparos fitoterápicos, antibióticos, especialmente a penicilina, e analgésicos como o ibuprofeno e o ácido acetilsalicílico, causam alergias com maior frequência do que outros.
7 – Quanto menos efeitos colaterais e contra-indicações, melhor é a medicação
Não podemos afirmar que menos efeitos colaterais tornam um medicamento melhor. Muita vezes, o oposto é completamente verdadeiro. A extensa lista de possíveis efeitos colaterais e contra-indicações significa que a droga foi profundamente pesquisada e todas as possibilidades de impactos negativos estão previstos.
Quanto à medicações mais “potentes” uma maior variedade de efeitos colaterais são quase naturais. Neste caso, devemos escolher o menor dos males. Sem mencionar que efeitos colaterais nem sempre surgem, portanto, é bom não se ligar tanto a isso e sempre contar com o acompanhamento do médico.
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Fonte: Fatos