Segundo Maristela Kuhn, engenheira agrônoma e consultora da Fifa para a Copa 2014, os gramados dos estádios onde são disputadas partidas de futebol profissional são formados por apenas uma espécie de planta, apta para uso no esporte e muito bem cuidada. São mantidas com altura máxima de 2,5 cm, o que exige corte várias vezes por semana, algo que não ocorre no campinho do bairro.
Em um gramado assim, nem dá tempo de crescer inflorescências, como as famosas rosetas, comuns em campos de várzea e que, quando secas, são responsáveis pela coceira desesperadora. Além das ervas daninhas, nos gramados sem cuidados regulares a infestação de insetos também é maior, já que a grama não é cortada com frequência.
Em resumo é provavelmente aquilo que você já esperava; Os jogadores profissionais não se arrastam na mesma grama chumbrega em que nos arrastamos nos fins de semana. É grama de “profissa”.