Assim como hábitos alimentares balanceados, as atividades físicas também fazem parte das receitas recomendadas para a perda de peso. Ainda assim, é bom ter em mente quais atividades incorporar à rotina de treinos, pois nem todos os exercícios ajudam na queima de gordura.
De acordo com médico Dr. José Carlos Souto, estudioso e especialista em emagrecimento, engana-se quem aposta em exercícios aeróbios de baixa intensidade e longa duração para queimar gordura, como a caminhada.
Conforme o médico, o exercício aeróbico prolongado, especialmente em pessoas que consomem muitos carboidratos, leva à exaustão do glicogênio, seguido de queima dos próprios músculos.
Essa reação nada mais é do que uma estratégia do corpo para fornecer mais energia a fim de se manter no exercício. Além disso, nesses treinos a pessoa experimenta uma diminuição da taxa metabólica basal que dura por dias, o que significa que o corpo passa a economizar e armazenar calorias para compensar as que foram gastas.
Exercício para emagrecer
Mais intenso, menos tempo
Souto é categórico ao afirmar que o importante para a queima de gordura corporal é a intensidade do exercício e não sua duração. “Este tipo de esforço aumenta os níveis de hormônio do crescimento e testosterona (hormônios anabólicos para a musculatura) ao mesmo tempo em que aumenta a sensibilidade dos tecidos à insulina e à leptina, levando a baixos níveis de insulina (o que leva à lipólise = perda de gordura) e mais saciedade (que é mediada pela leptina, entre outros hormônios)”, afirma em seu blog Ciência Low Carb.
Qual atividade para qual objetivo?
Fazer atividades físicas é melhor do que ter uma rotina sedentária, ainda assim, uma vez traçada uma meta é fundamental perceber se o treino se adéqua ao que se espera. O médico sugere uma mudança de paradigma para quem quer perder gordura: trocar 90 minutos de exercícios aeróbicos por 20 minuto de exercícios intensos, duas vezes por semana.
Lembrando que antes de incorporar exercícios físicos às atividades diárias é essencial consultar um médico. E é claro que caminhar, mesmo que lentamente, é melhor do que não fazer atividade física nenhuma.
Fonte: Vix