Temos o costume confortável de nos sentirmos seguros e felizes quando a nossa estrada atual de vida aparenta ser uma reta. Uma sensação ingênua achar que a felicidade é calmaria…Mas se refletirmos um pouquinho iremos buscar em nossa caixinha de memória de histórias pessoais que nossas estradas tem curvas, algumas pedrinhas, vidros e ladeiras…um tempero por vezes doce ou salgado: o sabor fica a critério do degustador!
Não há caminhos retilíneos na jornada da vida. Graças à Providência Divina!
A vida requer esforço constante, perspicácia, entusiasmo, conhecimento contínuo, vontade, partilha, gratidão, lutas e glórias. Nessa mistura de sentimentos, descobertas e aprendizados é que percorremos a estrada da jornada pessoal. Cabe-nos exclusivamente, a responsabilidade de torná-la mais agradável, produtiva e feliz. Temos infinitas opções de caminhos, todas elas com suas curvas, erros e acertos.
Se aprendemos a aceitar que a vida não está sob o nosso controle, mas está sob a nossa supervisão, a estrada escolhida tende a ser mais equilibrada. Isso não significa dizer que o equilíbrio é uma reta e, sim, que não temeremos a curva porque estaremos conscientes de que fizemos a nossa parte, com os recursos pessoais disponíveis naquele exato momento.
No mais é essencial e indispensável manter a confiança, a fé e a vigilância porque na estrada não podemos parar.