Um estudo canadense concluiu que homens engraçados são mais atraentes para as mulheres do que homens sérios. O experimento aconteceu em um evento para encontro-relâmpago, aquele em que os participantes têm poucos minutos para se apresentar para o parceiro em potencial.
“O humor tem o poder de influenciar”, diz o autor principal do trabalho, Daniel Doerksen, que completou a pesquisa durante a graduação em psicologia na Universidade de Simon Fraser (Canadá).
Estudos anteriores já haviam sugerido que quando uma pessoa é atraente, outros a veem como mais engraçada do que pessoas menos atraentes. Mas não há muitas pesquisas mostrando o contrário.
Para medir esse nível de atração e como ela é afetada pelo senso de humor da pessoa, os pesquisadores analisaram a interação entre 50 alunos universitários do sexo masculino com 50 alunas da mesma faixa etária. Essa interação aconteceu no mesmo molde dos encontros-relâmpagos, com apenas quatro minutos para que os casais conversassem.
Antes de conhecer pessoalmente os participantes, os pesquisadores usaram fotografias para classificá-los como mais ou menos atraentes. Então o encontro-relâmpago começou. Cada estudante participou de cinco a dez encontros com pessoas do sexo oposto. Depois de cada encontro, os alunos respondiam a uma série de questões sobre a interação, incluindo o quão atraente e engraçada era a outra pessoa, e se eles haviam ficado interessados em se envolver romanticamente com ela.
Quando as notas dadas pelos pesquisadores foram comparadas com a dos participantes, foi observado que as pessoas classificadas como mais engraçadas também eram consideradas mais atraentes quando comparadas com as notas-controle dos pesquisadores.
Esse efeito era ainda mais forte em homens. Outro resultado curioso é que aqueles que eram classificados como menos engraçados pelos estudantes também foram classificados como menos atraentes pelos pesquisadores a partir das fotografias.
O trabalho foi apresentado no início do mês de agosto de 2017 no encontro anual da Associação Americana de Psicologia, mas ainda não foi publicado em uma revista com revisão da comunidade científica.
Fonte: Live Science e HypeScience