Descubra o seu tipo psicológico e identifique os tipos das pessoas do seu convívio, o que te ajudará a entender porque ocorrem os conflitos ou surgem as afinidades.
Você organiza seu guarda-roupa por cores e não suporta que alguém tire do lugar nem sequer uma peça? Ou você é daqueles que tem tudo misturado e não faz questão de qualquer tipo de organização, pois você “se acha” na sua bagunça, ou ainda, nenhum dos extremos, você prefere um mínimo de organização? Através de exemplos como este, você pode identificar o seu tipo psicológico, baseando-se nas suas preferências, o que não significa que você exerça essa preferência cem por cento do tempo, pois tudo depende das circunstâncias e do seu grau de preferência (alto, médio ou baixo).
A identificação do tipo psicológico é uma ferramenta que possibilita determinar a preferência das pessoas, não habilidades ou capacidades e está bem documentada em milhares de estudos científicos ao redor do mundo. Para saber o resultado com precisão é necessário se submeter a um teste completo, desta forma, o objetivo aqui não é fazer o teste na íntegra, mas sim, descrever as preferências de forma que você, através do autoconhecimento, consiga identificá-las e traçar o seu próprio perfil e depois das pessoas do seu convívio, feito isso, você entenderá porque ocorrem os conflitos ou surgem as afinidades.
Vamos começar?
Primeira preferência: Onde você “busca” sua energia? A sua energia vêm de “dentro” de você ou do mundo exterior?
Se você busca energia dentro, você é Introvertido e se você busca energia no mundo exterior você é Extrovertido. Atenção! Introversão não tem haver com timidez, tem haver com onde você foca sua atenção.
Você precisa do silêncio para se concentrar? Quando você entra em um táxi, você torce para que o taxista se limite a apenas um discreto “bom dia” e pare por aí? Após um dia onde teve que interagir com muitas pessoas você se sente exausto? Você pensa antes de falar? Se você se identificou, é possível que você seja I.
Agora o oposto, o E. Você precisa do contato com pessoas diferentes o tempo todo para se sentir bem e feliz? Você se sente mal perante pessoas, as quais, você faz perguntas e a pessoa se limita a respostas curtas, não sendo possível estabelecer um diálogo? Você pensa falando, ou seja, você constrói seu raciocínio enquanto discursa? Então, é provável que você seja E.
O dilema do Introvertido é pensar demais e quando vai falar percebe que já passou a oportunidade! O dilema do Extrovertido, é falar tudo que passa por sua mente, com possibilidade grande de arrepender-se depois!
Segunda preferência: como você processa as informações? Você prefere se basear em fatos/dados concretos e experiências conhecidas? Se você se identificou, você é S (Sensorial); ou você é daqueles que usa a intuição e vai buscar respostas em uma “viagem”, imagina mil possibilidades e “sai da caixa”? Em caso positivo, você é N (Intuição).
O Intuitivo acha que tudo é óbvio, pois ele revira “seu baú” e sempre acha algo, o Sensorial pensa: lá vem esse “lunático” de novo….e não se convence, sempre precisando de mais informações!
Terceira preferência: como você toma decisões? Você prefere organizar as informações de maneira estruturada e decidir de forma lógica e objetiva? Você “pensa com a cabeça”? Identificou-se? Então você é T (Pensamento).
Você é sentimental? Privilegia as pessoas e valores nas decisões? Você é aquele que sempre chora? É provável que você seja F (Sentimento).
O T não entende porque o F chora tanto! E o F acha o T frio e calculista! Não pensa nas pessoas!
Quarta e última preferência: como você lida com o mundo exterior? Seu estilo de vida? Você prefere ter uma vida planejada e organizada? Suas viagens são planejadas com antecedência e tem um roteiro diário? Você jamais aceita convites de última hora, pois, você tem necessidade de se programar? Controla sua conta bancária na vírgula? É provável que você seja J (Julgamento). Mas se você prefere, ter uma vida espontânea e flexível, nunca planeja viagens e decide tudo na última hora, não se prepara para reuniões, tem tudo na cabeça e por fim, controlar a conta bancária… o que é isso? E mesmo assim não se sente nada mal, você deve ser P (Percepção).
Consegue imaginar como o P irrita o J ao extremo? No grupo de trabalho da escola o J se preocupa com os prazos e se desespera com o sossego do P, que se preocupará apenas dias antes da entrega!
Neste momento você já deve ter uma idéia, ou mesmo certeza sobre qual é o seu tipo psicológico, não é mesmo? E já pode até tentar identificar o tipo das pessoas próximas e entender como o outro funciona!
Quanto mais parecidos forem os tipos psicológicos, mais afinidades você terá com a outra pessoa, ao passo que, quanto mais distintos os tipos psicológicos mais tendências aos conflitos vocês terão. Por isso que é tão importante entender como o outro funciona, para tentar minimizar os contratempos. Ao final, todos nós temos algo a aprender uns com os outros, basta apenas estarmos dispostos a isso.
Eu sou INTP:
– prefiro “buscar” minha energia interior (I),
– sou intuição, “viajo na maionese” (N),
– sou razão (T),
– prefiro deixar a vida me levar (P)!
E você?
Fabiana Dainese Mauch – Gratidão em palavras