Todos nós já estivemos apaixonados, isso é inerente ao ser humano independente de quem for. Paixonite, paixão, desejo, são características de pessoas que se aproximam pelos sentimentos do peito e eles tendem a funcionar, entretanto, depois que se conquista o que se almeja, com o tempo as vontades e as paixões se vão.
A partida de algo que alimenta e embasa uma relação é o trágico fim. É impossível manter a uma árvore sem irrigá-la.
Quem diz que ama pelo coração ou define o amor como indescritível muitas vezes não ama de verdade, mas isso não cabe a eu julgar, apenas refletir sobre o que é amor junto de vocês.
O amor nasce na razão sim, quando se gosta pelo que se pensa. Quando sua vontade é individual, mas, conscientemente, sabe que seu sentimento por esse alguém é maior e, além disso, é prioridade.
Quando sabemos que podemos fazer qualquer coisa, mas dentro de nós optamos por ser fiel a nossa consciência, a respeitar nossas escolhas e também nosso cônjuge.
Paixão é diferente de amor, mas tem suas particularidades que muitas vezes se assemelham.
Saber explicar porque se ama é uma forma de descrever e desenvolver um amor mais profundo e duradouro, um amor mais simples e verdadeiro. Se amar pelo desejo é contar os dias para o término, pois a definição de desejo é: “tudo que faz falta” e se deixa de fazer falta, para de existir.
A razão nos da plena consciência de compreender o amor. Quando alguém cuida de você porque gosta, quando alguém deixa de dormir para cuidar do bebê para que você possa descansar ou gostaria de ficar doente no lugar desse alguém para que ela não sofra.
Amor é colocar-se no lugar do outro, é se importar com alguém sem interesse ou recompensa. Amor é compreender que, depois de discussões ou brigas, a prioridade é saber como o outro está, como passou o dia e incentivá-lo a desenvolver todas as suas potencialidades para se tornar um melhor indivíduo.
Para ser um bom namorado é preciso saber ser um ótimo solteiro, pois a relação não uni ninguém para sempre, apenas fazem com que partilhem uma vida a dois, mas de forma individual. O que fazemos dentro de uma relação à outra pessoa chama-se caráter, chama-se amor.
Por Gabriel Zorgetz Capeletti para Vida em Equilíbrio