O branco permite ver melhor se o uniforme está sujo e ajuda a evitar infecções”, afirma Jorge Curi, vice-presidente da Associação Médica Brasileira. Isso diminui as chances de uma mancha de sangue passar despercebida e contaminar uma cirurgia, por exemplo. Além disso, o branco associa o médico à ciência e remete à pureza. Mas nem sempre foi assim. Até o fim do século 19, a medicina era vista como feitiçaria e sujeita a fraudes, e os profissionais usavam roupas casuais, mesmo em salas de operação. Também era comum optarem por preto, uma cor mais sóbria, já que muitas vezes davam más notícias aos pacientes. “Hoje, acredita-se que é muito difícil um uniforme limpo causar infecções, então outras cores também foram adotadas, como o verde e o azul”, explica Jacyr Pasternak, infectologista do Hospital Albert Einstein.
Fonte: Revista Mundo Estranho