As técnicas especiais de interrogatório usadas por agências secretas

Sempre vemos em filmes e seriados policiais, suspeitos de algum crime sendo capturados e levados para o famoso interrogatório. Normalmente, numa sala vazia – apenas com uma mesa e duas cadeira, uma para o interrogado e outra para o interrogador – o suspeito é submetido à uma série de perguntas especialmente elaboradas por especialistas para obter uma confissão.

Porém, nem sempre é fácil descobrir algum coisa ou pressionar alguém para contar algum segredo que só ela detém. E é daí que entram certas táticas psicológicas e emocionais que fazem até um inocente confessar um crime que jamais praticou. Mas que táticas são essas? Agora, no Ultra Curioso, conheça as técnicas especiais de interrogatório usadas por agências secretas.

A maior parte dessas estratégias de interrogatório podem ser aplicadas para obter uma confissão de algo até inexistente. Essas táticas fazem, por exemplo, alguém confessar um crime com o qual não teve nenhuma relação. Mas como isso acontece? Bem, saiba que a sua própria memória é a primeira a te trair quando cai nas armadilhas projetadas durante a sessão especial de perguntas.

O desenvolvimento de memórias falsas é comprovadamente comum quando o indivíduo é submetido a situações de pressão conduzida. Depois de algumas horas em um interrogatório enviesado, um adulto completamente inocente é capaz de ser totalmente convencido de que cometeu crimes gravíssimos como até assassinatos durante a adolescência.

Quando o objetivo é fazer o interrogado gerar memórias falsas para confessar um crime que nunca foi praticado por ele, o interrogador necessita de aproximadamente três horas. O indivíduo deve se sentir num ambiente amigável, como uma conversa informal, onde o interrogador vai introduzindo detalhes errados e usando técnicas de recuperação de memória.

O fato de o interrogador introduzir detalhes na história da pessoa com frases como “Você não quer dizer isso ao invés disso?”, “Não foi naquela sexta-feira que você tinha falado?”, faz com que o indivíduo comece a se sentir extremamente inseguro, uma vez que antes ele tinha certeza do que estava falando.

Outra técnica é fazer o interrogado duvidar das próprias palavras. Afinal, uma pessoa tem dificuldades de contar alguma versão que ela mesma pensa ser mentira. Por isso, quando se faz intenso contato visual e perguntas como “Tem certeza disso?” e “Não foi o que eu fiquei sabendo” podem colocar em xeque qualquer certeza.

Usar nomes de pessoas próximas ao interrogado também faz com que ele tome a versão do interrogador como a verdadeira, e não a sua, pois a história contada começa a lhe soar ‘familiar’. É comum alguns interrogadores dizerem “Bem, a Fulana, sua amiga, disse que você estava em tal lugar”, sendo que os dois nunca conversaram na vida.

Interrogar alguém com o objetivo de obter alguma confissão pode ser perigoso, pois dependendo de como se conduz as perguntas, a mente do indivíduo pode virar um verdadeiro turbilhão de caos. Por isso, cuidado quando pressionar demais alguém ao querer saber de algo!

Fonte: Galileu


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