Por que será que agimos como se não fôssemos morrer?

Não tem jeito!

Passamos alguns segundos suspirando e concordando que a vida é breve, um sopro, mas não mudamos o comportamento de agirmos como se houvesse sempre um amanhã nos esperando pacientemente para fazermos as pazes com nossos afetos.  E nessa ilusão de autocontrole passamos parte do nosso tempo tão precioso guardando rancores, nos afastando de pessoas por não aceitar a individualidade, a liberdade e idiossincrasia de cada ser.   As desavenças surgem porque não aceitamos o outro como ele é.

Cada um tem seu direito de viver como queira, de plantar para colher o que bem lhe aprouver.

As pequenas mesquinharias humanas não podem sobrepor às grandes virtudes humanas.

Deixamos nossa vida muito pesada com tanto orgulho, preconceito, perversidades, julgamentos. O tempo passa e num piscar de olhos foram-se 1, 5, 10 anos sem fazer as pazes consigo e com o outro. Isso quando há tempo…porque o inesperado é real.

Será que vale tanto assim lutarmos para termos razão em tudo?  Não levar a vida com tanta seriedade não significa ser irresponsável, negligente. É necessário e saudável deixar a sisudez e o perfeccionismo um pouco de lado e dar espaço ao bom-humor.

O que será que tem mais valor? Um coração cheio de dor ou preenchido de amor?

Por falar em amor, ame hoje como se não houvesse amanhã… Faça as pazes, releve as situações que podem ser dispensadas, deixe sua trajetória mais leve, deixe pra lá!

Esse fluxo da vida tem partida e chegada e o percurso precisa ser bem aproveitado porque, ao final só levamos dessa experiência milagrosa de viver, o amor que semeamos aqui e agora.


Flavia Aragao

Um tanto inquieta por viver...sou advogada, sergipana de alma e muito mais de coração! Amo estar com meus amigos, celebrar e agradecer pelo milagre de viver cada dia como um especial presente de Deus.

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