6 maiores possíveis formas do mundo acabar

Uma pesquisa publicada recentemente por cientistas da Fundação Global Challenge e do Instituto Future of Humanity apontou algumas das maiores possíveis causas para o fim do mundo. Essas causas vão desde desastres naturais até eventos causados pelo próprio homem. Veja abaixo:

1. Aquecimento Global

É o processo de elevação da temperatura média dos oceanos e do ar próximo da superfície da Terra, que é causado pelas emissões de gases do efeito estufa.

Este, por sua vez, é amplificado por respostas da natureza a esta perturbação inicial, gerando efeitos cada vez mais graves como elevação do nível dos mares, mudança nas correntes marinhas e na composição química da água, alteração da regularidade de chuvas (causando secas e enchentes frequentes), aumento da frequência de ciclones tropicais, aumento de ondas extremas de calor e de frio, que por sua vez podem causar a extinção de espécies não adaptadas com a forte variação de temperatura, assim como a produção de alimentos ou qualquer outro bem que dependa da estabilidade climática.

Este aumento de temperatura vem acontecendo desde metade do século 19 e continua até hoje. Os principais gases emitidos pelo homem são o dióxido de carbono e o metano. Os mesmos decorrem de várias atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis, o uso de fertilizantes e o desmatamento. Esses gases atuam obstruindo a dissipação do calor terrestre no espaço.

Ainda é difícil de determinar a natureza destas variações regionais de maneira exata, mas se sabe que nenhuma região do mundo será poupada de mudanças. O simples aquecimento do planeta entre 4-6 ºC poderia ser fatal para a humanidade.

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2. Terceira Guerra Mundial

Seja algo local como Ucrânia e Rússia ou conflitos com longo histórico como os do Oriente Médio e o resto do mundo, toda hora ouvimos falar de alguma tensão diplomática entre países que acabam dividindo opiniões, gerando aliados e inimigos. A pergunta que sempre vem em mente é: “Onde isso vai dar?”

Não é difícil imaginar que uma guerra nuclear poderia acontecer no futuro. Um conflito entre Estados Unidos e Rússia ou qualquer outra potência bélica seria capaz de afetar todos os habitantes do planeta.

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3. Supervírus

Calma, ainda não estamos falando do apocalipse zumbi. Basta uma pandemia ocorrendo em uma velocidade que não possibilite tempo ágil para produção de cura para a humanidade ser extinta ou chegar perto da extinção.

A pandemia é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada em uma grande região geográfica, como um continente, por exemplo.

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4. Asteroides 

A colisão de asteroides com a Terra é tão possível quanto as razões anteriores. O impacto poderia acabar com o planeta, tanto pelo próprio impacto como pelas consequências do mesmo: geração de níveis insuportáveis de calor, tsunamis gigantescas, criação de nuvens colossais de poeira, etc.

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5. Supervulcões

Alguns podem pensar que seriam necessárias várias erupções vulcânicas para dar fim à Terra. No entanto, vale lembrar que alguns vulcões sozinhos possuem poder suficiente para acabar com o continente onde são encontrados e ainda causar uma série de complicações para o planeta, esses são os supervulcões.

O supervulcão mais conhecido do mundo está no Parque Nacional de Yellowstone. Se ele já era conhecido antes, ficou mais ainda depois de uma das cenas mais importantes do filme 2012, onde o mesmo entrava em erupção enquanto o protagonista escapava dentro de um avião.

Uma equipe da Universidade de Utah anunciou recentemente a descoberta de um segundo reservatório de rocha quente parcialmente derretida, o mesmo se encontra entre 20 e 45 quilômetros abaixo do supervulcão. É 4,4 vezes maior do que a câmara de magma mais rasa já conhecida.

Para chegar a essa conclusão, a equipe usou uma técnica chamada de imageamento sísmico, que funciona como uma espécie de tomografia computadorizada que utiliza ondas de terremoto em vez de raios-X para conseguir enxergar o que está acontecendo abaixo da superfície. Estas ondas se movem mais rápido através de rochas frias, e mais lentamente através de rochas quentes e derretida.

E o que eles revelaram foi que há um reservatório de magma gigantesco debaixo da câmara que já conhecíamos. Os pesquisadores acreditam que esta câmara recém-descoberta suga rocha quente a partir do topo da pluma quente de Yellowstone.

Esse supervulcão tem poder suficiente para extinguir toda a população do continente americano e mudar de forma radical todo o sistema climático da Terra, gerando instabilidades proporcionais com as do aquecimento global e ainda influenciar erupções de outros supervulcões pelo mundo.

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6. Sol

 É verdade, ainda vai demorar um pouco, mas o Sol pode acabar daqui alguns bilhões de anos. Quando isso acontecer, o núcleo do Sol entrará em colapso, os oceanos da Terra vão evaporar e a vida será extinta. Entenda como acontecerá:

O hidrogênio se tornará raro e o Sol tentará sobreviver, logo, começará a queimar hidrogênio do lado de fora do núcleo, além de consumir suas próprias cinzas ou o que resta de sua combustão: os átomos de hélio. Assim, a pressão de dentro para fora será tão grande que obrigará a estrela a se expandir. Essa gigantesca bola crescerá até ocupar as órbitas de Mercúrio e de Vênus.

Mesmo que isso não aconteça, as temperaturas altas já terão acabado com todas as formas de vida. O sol fica 10% mais quente a cada bilhão de anos e só isso bastaria para fazer boa parte dos oceanos evaporar. Em três ou quatro bilhões de anos, as nuvens ficariam tão pesadas que causariam um efeito estufa parecido com o de Vênus, onde o calor mal consegue se dissipar, deixando o planeta praticamente “torrado”. Nesse momento, toda a água já teria fervido – e a temperatura terrestre, de centenas de graus Celsius, seria suficiente para derreter chumbo, conseguindo torrar todos os habitantes. Como se não bastasse, o Sol passaria a crescer compulsivamente.

Em alguns milhões de anos, a própria estrela não aguentará sua dimensão e acabará se contraindo exageradamente, até virar uma estrela pequena do tipo anã branca, que não é maior que a Terra. Mesmo que não acabe desintegrado, nosso planeta nunca voltará a ser azul, muito menos habitável.

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