3 formas assustadoras de controle mental que ocorrem diariamente

Propaganda e marketing podem usar a psicologia para manipulá-lo a pensar de uma determinada forma, sem que você perceba o que está acontecendo.

3. A cor de uma pílula pode influenciar sua eficácia

De que cor são todas as pílulas para dormir? Azuis, certo? Se não a pílula, pelo menos sua embalagem. Isso não é coincidência. Pesquisadores descobriram que a cor de uma pílula faz diferença na forma como ela funciona. Em um estudo, cada paciente recebeu o mesmo sedativo, mas alguns o receberam em uma pílula azul e outros em uma pílula laranja. Quem tomou a pílula azul dormiu 30 minutos mais rápido, e por 30 minutos mais tempo.

Essa é mais uma manifestação estranha do efeito placebo. Esse fenômeno já ilógico também é afetado pela cor da pílula. Em um experimento diferente, os participantes foram informados de que receberiam um sedativo ou estimulante, quando na verdade todas as pílulas eram placebos. No entanto, 66% dos indivíduos que tomaram pílulas azuis relataram se sentir menos alertas, em comparação com apenas 26% daqueles que tomaram pílulas cor-de-rosa. Isso porque somos treinados a pensar que azul = sono.

2. Priming é uma técnica sinistra que te leva a fazer associações subconscientes

Sim, é perfeitamente possível manipular as pessoas para determinados comportamentos, e não estamos falando de sugestões subliminares, que são besteiras, mas de priming – um efeito que se refere à influência de um evento antecedente sobre o desempenho de um evento posterior.

Por exemplo, já reparou que muitos mercados possuem flores logo na entrada? Quem compra flores em mercados? Quase ninguém. Então por que isso?

A ideia por trás das flores é que dar de cara com um produto altamente perecível ainda fresco te leva a pensar em frescor (priming), e você vai levar essa mentalidade até o açougue e comprar aquela carne com desconto como se ela tivesse acabado de sair de uma vaca morta no fundo do mercado.

Parece besteira – seres humanos não conectam ideias completamente alheias dessa forma, certo? No entanto, a teoria é confirmada praticamente todas as vezes que os cientistas a testam.

Por exemplo, em um estudo, participantes que ouviram palavras relacionadas a grosseria (como “agressividade”, “rude”, “incômodo”, “perturbar” e “intrometer”) interromperam o experimentador mais frequentemente durante uma conversa do que os que não tinham ouvido nada do tipo.

Em outro estudo, participantes acidentalmente esbarraram em uma pessoa, que deixou cair suas coisas. Enquanto a pessoa as recuperava, pedia aos participantes para segurar sua bebida quente ou fria. Quando os participantes foram convidados a avaliar a personalidade de uma pessoa hipotética durante a pesquisa, os que se depararam com um chá
gelado eram mais propensos a chamar a pessoa de “fria” ou “egoísta” do que os alunos que esbarraram em um colega com uma xícara de café quente.

Da próxima vez que você ver um anúncio na TV, considere o que estava passando antes dele. Anunciantes pagam mais para uma colocação que leve a “priming” – por exemplo, anúncios de um serviço de emergência para veículos durante um intervalo comercial após uma cena de acidente de carro em um seriado. Vale a pena, porque estudos mostram que o priming torna as pessoas duas vezes mais propensas a comprar o produto.

1. Carros têm expressões faciais e gostamos de comprar os que parecem mais agressivos

A mente humana gosta de ver rostos e formas em tudo, desde nuvens a torradas. O fenômeno tem até um nome: pareidolia.
Quando vemos caras em coisas, não nos limitamos a dizer: “Ei, essa casa se parece com Hitler”. Também associamos essas coisas com emoções – e não queremos morar em tal casa.

Sendo assim, pesquisadores da Universidade de Viena (Áustria) descobriram que subconscientemente ligamos emoções a carros.
Cada carro possui dois faróis (olhos), uma grade (boca) e talvez algo que se pareça com um nariz. Então, sabendo que atribuindo emoções a objetos, seria normal pensar que a maioria de nós escolheria carros com aparência mais feliz, certo? Como um fusca.

Só que não. Quando dirigimos, não queremos fazer amigos – queremos transmitir resistência, velocidade, agressividade. Então, queremos carros com caras de “fodão”. Os mais baixos, mais largos, com uma grande entrada de ar e faróis angulares ou do tipo fenda são os que mais passam a imagem de poder. Como um Dodge Charger, que parece irritado.

Via Hypescience


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